Se alguém próximo começou a esquecer nomes ou perder objetos com frequência, pode ser um sinal de que algo está mudando no cérebro. O Alzheimer é a forma mais comum de demência e afeta memória, pensamento e comportamento. Não precisa entrar em pânico, mas entender como ele se manifesta ajuda a agir logo no início.
Os primeiros sintomas costumam aparecer como pequenas falhas de memória: esquecer onde deixou as chaves ou repetir perguntas já feitas. Depois vem a dificuldade para encontrar palavras certas e seguir conversas simples. À medida que a doença avança, tarefas do dia a dia – pagar contas, cozinhar, se vestir – podem virar um desafio.
É comum também observar mudanças de humor, como irritabilidade ou apatia. Algumas pessoas ficam mais confusas em lugares conhecidos ou têm problemas para reconhecer familiares. Quando esses sinais começam a interferir na rotina, vale procurar um médico.
Organização faz diferença. Use calendários visíveis, etiquetas nos armários e listas de tarefas curtas. Manter uma rotina fixa diminui o estresse e ajuda a pessoa com Alzheimer a saber o que esperar.
Estimular o cérebro também conta. Jogos de memória, quebra-cabeças simples ou conversar sobre eventos recentes mantém áreas mentais ativas. Não precisa ser complexo – uma caminhada ao ar livre, ouvir música favorita ou cuidar de plantas já são ótimos exercícios cognitivos.
Quando a pessoa se sente segura, costuma ficar mais cooperativa. Por isso, fale sempre com calma, mantenha contato visual e evite corrigir excessivamente. Se algo for esquecido, repita a informação de forma gentil em vez de apontar o erro.Além das estratégias caseiras, há opções médicas que podem desacelerar a progressão. Inibidores da acetilcolinesterase, como donepezila ou rivastigmina, são prescritos para melhorar a memória em estágios leves e moderados. Em casos mais avançados, outros medicamentos ajudam a controlar agitação ou depressão.
Participar de grupos de apoio traz alívio tanto para quem tem Alzheimer quanto para cuidadores. Trocar experiências, receber dicas práticas e sentir que não estão sozinhos faz diferença no bem‑estar emocional.
Prevenir ou retardar o surgimento da doença também passa por hábitos saudáveis: alimentação rica em frutas, legumes, peixe e azeite; prática regular de atividade física; controle da pressão arterial e do colesterol; e evitar tabaco e consumo excessivo de álcool. Estudos apontam que essas escolhas reduzem o risco de demência.
Se você suspeita de Alzheimer, marque uma consulta com um neurologista ou geriatra. O diagnóstico precoce permite iniciar tratamento antes que os sintomas piorem e dá tempo para planejar cuidados futuros.
Lembre‑se: reconhecer os sinais, criar um ambiente organizado e buscar apoio médico são passos essenciais para lidar melhor com o Alzheimer. Cada pequeno ajuste conta na qualidade de vida da pessoa afetada e de quem cuida dela.
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